de um fim, como outros
eu não faço a mínima ideia do número de livros que eu não leio, não compro, não trago da biblioteca.
eu não sonho nenhum dia com o que está para lá do sentido crítico e da noção de que efectivamente desisti.
eu aceito que tenho imensa dificuldade em aceitar a generalidade dos momentos infelizes mas cheios de razão de tanta gente. (compreenda-se que toda a gente está cheia de razão, o problema reside na diferença das razões.)

entretanto fica aqui um excerto de "What use?", poema do José Miguel Silva do livro Walkmen:
eu não sonho nenhum dia com o que está para lá do sentido crítico e da noção de que efectivamente desisti.
eu aceito que tenho imensa dificuldade em aceitar a generalidade dos momentos infelizes mas cheios de razão de tanta gente. (compreenda-se que toda a gente está cheia de razão, o problema reside na diferença das razões.)

entretanto fica aqui um excerto de "What use?", poema do José Miguel Silva do livro Walkmen:
A poesia, que foi tudo, é quase nada,
se não cura, não faz pão, não tira nódoas
do tecido social. Em vez de versos,
ponho ao sol um vaso de ervas aromáticas
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